Espiritualidade e mística são fonte de vida, enquanto nutrem de sentido a vida humana em sua singularidade, com suas vivências em todas as fases da vida, tornando-a saudável e fecunda. Longevidade traz consigo as marcas de uma vida longa e requer cuidados e a possibilidade real que a pessoa carrega de intensas experiências de dar e receber amor.

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Assim, a longevidade inclui um programa diário de vida, de como cada um ou uma deseja vivenciá-la, considerando a  unidade (espírito e corpo). A ciência e a teologia concordam com isso. Renunciar a espiritualidade é renunciar a percepção profunda da subjetividade, pois é ato espiritual pertencente à liberdade do ser humano, num movimento de abertura contínua na busca de uma relação com o mistério sagrado, experimentando-o dentro de cada fase da evolução humana e nas condições do meio físico e social em que vive.

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“Ser pessoa saudável não é simplesmente ter saúde, mas é saber enfrentar saudavelmente a doença e a saúde. Ser saudável significa realizar um sentido de vida que engloba saúde, doença e a morte. Alguém pode estar mortalmente doente e ser saudável porque com esta situação de morte cresce, humaniza-se e sabe dar sentido àquilo que padece”. (BOFF, 2012 (b). p. 170).  Esta é a dinâmica da eficácia da vida saudável e feliz.

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A espiritualidade e a longevidade é uma agenda de atenção da Vida Religiosa, da Igreja e suas congregações hoje, uma vez que mais de 50% de seus membros  encontram-se em  idade de 60 anos, sendo que boa parte já ultrapassou essa idade.  Algumas dessas congregações somam 80% de seus membros nessa faixa etária e sociedade em geral. Esse contexto introduz novo olhar para a integralidade da vida com tudo o que a envolve.

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A longevidade, pensada a partir de parcerias alternativas com profissionais das diversas áreas do conhecimento, atenta para um olhar que oportuniza a compreensão integradora,promovendo saúde e qualidade de vida da pessoa longeva. É uma boa saída para prognósticos favoráveis e rápidos com saúde e qualidade de vida no cotidiano, como proclama o salmista: “Ensina-nos a bem contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios”. (Salmos 90,12). É necessário  reinventar espaços afirmativos com propostas potencializadoras de práticas de promoção, integração e fecundidade da vida.